Para além dos encerramentos totais, vários outros hospitais operaram em regime de contingência, com as suas urgências “referenciadas”, o que significa que apenas recebiam utentes encaminhados pelo INEM ou pela Linha SNS 24. Foi o caso das urgências de Pediatria dos hospitais São Francisco Xavier (Lisboa), Amadora-Sintra e Beatriz Ângelo (Loures), e das urgências de Obstetrícia e Ginecologia de Leiria e Santarém. A justificação, mais uma vez, foi a incapacidade de completar as escalas por falta de médicos especialistas, um problema exacerbado pelo período de férias de verão.

Esta situação prévia ao feriado demonstrou que a crise não era pontual, mas sim uma realidade instalada e persistente.