A decisão surgiu após a morte de um doente que não pôde ser socorrido pela equipa de emergência avançada, uma vez que a viatura esteve inoperacional durante 24 horas devido à ausência de um médico para compor a equipa. Este incidente é um exemplo extremo do impacto que a dificuldade em preencher escalas médicas tem na capacidade de resposta do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e dos hospitais. As VMER são um recurso vital para o socorro pré-hospitalar em situações de risco de vida, e a sua indisponibilidade pode significar a diferença entre a vida e a morte.

A intervenção do regulador visa assegurar que a ULS da Lezíria tome as medidas necessárias para que uma falha desta gravidade não se repita, garantindo que os meios de emergência médica estejam sempre disponíveis para a população.

O caso de Santarém torna-se emblemático da fragilidade do sistema, onde a falta de um único profissional pode paralisar um serviço essencial e resultar na perda de vidas.