Encerramentos Coordenados de Urgências de Obstetrícia em Vários Hospitais
A crise na prestação de cuidados de saúde em Portugal manifestou-se de forma aguda com o encerramento coordenado de múltiplos serviços de urgência de Ginecologia e Obstetrícia durante o fim de semana, evidenciando a persistente falta de médicos especialistas para assegurar as escalas. Durante o fim de semana prolongado de meados de agosto, um número significativo de hospitais em todo o país foi forçado a encerrar as suas urgências de Ginecologia e Obstetrícia. A lista de unidades afetadas incluiu o Hospital Garcia de Orta (Almada), São Bernardo (Setúbal), Vila Franca de Xira, Santarém, Caldas da Rainha, Santo André (Leiria), Infante Dom Pedro (Aveiro) e Nossa Senhora do Rosário (Barreiro). A causa principal, apontada de forma consistente, foi a incapacidade de completar as escalas médicas. Esta situação, que se agrava em períodos de férias, obrigou a uma reorganização da rede de resposta, com o Ministério da Saúde a indicar que a solução passaria por "concentrar unidades". A medida gerou incerteza entre as grávidas e sobrecarregou os hospitais que permaneceram abertos, como o Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, que, apesar de não encerrar, limitou o seu atendimento a urgências internas e casos referenciados pelo CODU/INEM. Os constrangimentos não se limitaram à Obstetrícia, com a urgência pediátrica de Vila Franca de Xira também a encerrar no sábado e domingo. As autoridades de saúde reforçaram o apelo para que a população contacte a Linha SNS24 antes de se dirigir às urgências, para garantir um encaminhamento adequado e evitar a saturação dos serviços em funcionamento.



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