Para denunciar esta situação, os enfermeiros realizaram uma "Volta a Lisboa" em caravana automóvel, passando por hospitais como o Amadora-Sintra, São Francisco Xavier, Santa Maria e São José. A presidente do SEP, Isabel Barbosa, sublinhou que os serviços são assegurados à custa de horas extraordinárias, "elevados ritmos de trabalho, centenas de feriados em dívida e enfermeiros em exaustão e em burnout".

As reivindicações centram-se na necessidade de mais contratações, na valorização da carreira com progressões mais rápidas e salários dignos, e no investimento geral no SNS.

A falta de enfermeiros impacta diretamente as urgências, uma vez que a incapacidade de internar doentes por falta de camas nas enfermarias leva à sobrelotação e ao bloqueio dos serviços de emergência.