Embora tenha admitido que o SNS só possui metade dos obstetras necessários, defendeu que "a situação hoje está melhor do que estava o ano passado e que estava há dois anos".
Argumentou que o número de encerramentos de urgências é menor este ano e negou uma relação direta com o aumento de partos fora de hospitais. Como soluções, apontou a "concentração de urgências" e a manutenção de "urgências rotativas" como uma "solução intermediária".
O responsável afirmou dedicar "100h por semana" ao cargo e criticou os seus detratores, afirmando que "não estão no terreno".
As suas prioridades para o futuro incluem o reforço dos cuidados continuados e paliativos.
Esta postura tem sido criticada, nomeadamente num artigo de opinião que aponta a distância da DE-SNS "perante o sistema de Saúde e a comunidade, furtando-se sistematicamente a responsabilidades ou esclarecimentos, mas criando uma sensação de abandono entre os profissionais do setor". A sua análise contrasta com os dados sobre o aumento de queixas e a perceção de colapso partilhada por profissionais e utentes, evidenciando um fosso entre a gestão de topo e a realidade vivida nos hospitais.













