A Banalização do Colapso do SNS: Uma Crise Sistémica de Recursos e Gestão
A sucessão de encerramentos de urgências, a falta de profissionais e as falhas no socorro são descritas como uma "banalização do mal" e um colapso sistémico do Serviço Nacional de Saúde, perante o qual profissionais e utentes demonstram crescente exaustão e conformismo. Um artigo de opinião na revista Visão encapsula o sentimento de degradação generalizada, argumentando que a "situação antigamente dramática de fecho pontual de urgências tornou-se um fenómeno habitual". Esta normalização da crise é alimentada por uma confluência de fatores crónicos. A falta de mais de 7.000 enfermeiros em Lisboa e Vale do Tejo leva à "exaustão e burnout", enquanto a carência de médicos especialistas em áreas críticas como Obstetrícia, Pediatria e Ortopedia força encerramentos rotativos por todo o país. A resposta da tutela é vista como distante, com a direção executiva do SNS a afirmar que a situação está melhor do que no passado, uma perspetiva que choca com o aumento de 90% nas queixas dos utentes e o número crescente de partos fora de ambiente hospitalar. Esta "sensação de abandono", sentida pelos profissionais, e a "indiferença perante a desumanização" do sistema, sentida pelos doentes, apontam para uma crise que vai para além da falta de financiamento. Trata-se de uma crise de gestão, de planeamento de recursos humanos e de visão estratégica, onde as soluções parecem tardar e a degradação do serviço público de saúde se torna, perigosamente, parte do quotidiano.



Artigos
5Atualidade
Ver mais
O candidato a Presidente da República André Ventura esteve no NOW esta sexta-feira e afirmou que a imigração é um dos fatores que contribuem para o estado em que a saúde está é a falta de capacidade do SNS para acolher um número de imigrantes tão elevado. No entanto, o deputado do PS Bruno Gonçalves disse que, nos últimos relatórios sobre o sistema de saúde português, nenhum dos cinco principais fatores apontados é a imigração. Por sua vez, Pedro Frazão, deputado do Chega, explicou que os dados apresentados pelo líder do partido tinham por base audiências, nomeadamente, com a Associação dos Administradores Hospitalares.

Elemento policial prestava serviço numa unidade específica de violência doméstica e ameaçou de morte a mulher e os sogros.

Desde junho que em Portugal Continental e na Madeira, entre outros temas públicos relevantes e chamados à bolha mediática – urgências na saúde, tragédia do Elevador da Glória, incêndios, lei de estrangeiros, alojamento local, turistas e rent a car e eleições autárquicas e presidenciais – surgiu um tema que apesar de termos de reconhecer que a expressão e a relevância para a vida comum em Portugal ser residual, proporcionou inúmeras notícias e comentários e deu (mais) palco a um dirigente partidá

O primeiro-ministro admitiu hoje incómodo com os recentes casos de partos em ambulâncias, mas frisou que mantém total confiança na ministra da Saúde. "Claro que me incomoda muito que haja partos em ambulâncias ou mesmo na via pública, mas eu já o pedi e estou à espera de fazer esse levantamento de uma forma sistematizada para percebermos porque que é que isso acontece", disse aos jornalistas Luís Montenegro, à margem de uma visita ao hospital Beneficente Portuguesa do Pará. Questionado sobre se






