As limitações no serviço de urgência de Medicina Interna, que se iniciaram a 14 de agosto, foram sucessivamente prolongadas, com a última extensão a determinar que as restrições se manteriam até às 20h00 de segunda-feira, 26 de agosto.
Durante este período, o serviço apenas aceitou novas admissões de “doentes encaminhados pelo CODU/INEM, por outros médicos ou através do SNS 24”.
A Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC) justificou a medida com “uma elevada afluência de doentes com quadros clínicos complexos e necessidade de internamento, aliada a uma redução da equipa disponível”. A fragilidade do hospital foi ainda mais exposta quando a urgência de Ortopedia esteve totalmente inativa durante 24 horas, entre as 08h00 de quinta-feira e as 08h00 de sexta-feira, devido à “indisponibilidade de equipa”.
Embora esta situação tenha sido normalizada, o episódio evidencia a dificuldade em assegurar as escalas em múltiplas especialidades.
Perante este cenário, a ULSAC apelou repetidamente à população para que, antes de se deslocar ao hospital, contacte a Linha SNS 24 ou recorra aos cuidados de saúde primários, destacando os centros de saúde com atendimento 24 horas em Vendas Novas, Montemor-o-Novo e Estremoz como alternativas.














