A justificação oficial aponta para “uma elevada afluência de doentes com quadros clínicos complexos e necessidade de internamento, aliada a uma redução da equipa disponível”.

Esta situação transforma a urgência, na prática, num serviço referenciado, obrigando os utentes a passar por uma triagem prévia antes de poderem aceder ao hospital. A medida, descrita como “temporária”, tem-se estendido por mais de uma semana, evidenciando uma crise estrutural de capacidade e de recursos humanos.

A ULSAC apela à população para que contacte a Linha SNS 24 ou recorra aos cuidados de saúde primários, lembrando que existem centros de saúde com atendimento 24 horas em Vendas Novas, Montemor-o-Novo e Estremoz. No entanto, estas alternativas podem não ser adequadas para situações mais complexas que exigem a diferenciação de um serviço de urgência hospitalar, sobrecarregando ainda mais um sistema que já opera no limite.