O serviço não está totalmente encerrado, mas opera em regime de acesso condicionado, aceitando apenas doentes encaminhados pelo CODU/INEM, por outros médicos ou através da Linha SNS 24.
A justificação apresentada pela ULSAC é consistente com a crise nacional mais ampla: “uma elevada afluência de doentes com quadros clínicos complexos e necessidade de internamento, aliada a uma redução da equipa disponível”. Isto indica que os problemas centrais de elevada procura e escassez de pessoal estão a afetar serviços de urgência polivalentes e centrais em grandes hospitais regionais. O problema em Évora foi ainda agravado quando o serviço de urgência de Ortopedia também ficou indisponível durante 24 horas por falta de equipa. A ULSAC recomendou à população que utilize primeiro a Linha SNS 24 ou os serviços de cuidados de saúde primários, destacando a disponibilidade de centros de saúde com atendimento 24 horas em cidades próximas como Vendas Novas e Estremoz. Este caso demonstra que a pressão sobre o SNS é sistémica e não se limita a especialidades específicas, afetando a capacidade de hospitais regionais chave para prestar cuidados de urgência sem restrições.














