O óbito foi declarado já no hospital.
A administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo, através de Miguel Lopes, confirmou que “a VMER estava inoperacional por falta de elemento médico”, descrevendo a situação na região como “crítica” devido à dificuldade em recrutar e fixar profissionais. A gravidade da situação é corroborada por dados que indicam que, entre janeiro e julho, a VMER de Portalegre esteve inoperacional durante quase 500 horas. Em resposta a esta crise recorrente, foi agendada uma reunião de emergência entre o INEM e a administração hospitalar para a semana seguinte, com o objetivo de encontrar “soluções viáveis”, que poderão passar pelo reforço da formação de mais médicos e enfermeiros para o serviço. Este episódio trágico ilustra de forma dramática como a carência de recursos humanos no SNS se traduz na perda de vidas, particularmente em zonas de baixa densidade populacional, onde a VMER é muitas vezes a única esperança de sobrevivência em situações de emergência.














