A proposta gerou reações imediatas.

A Ordem dos Médicos mostrou-se preocupada, classificando a medida como “avulsa” e prevendo que poderá levar a mais saídas de profissionais do SNS.

Os sindicatos médicos também alertaram para o risco de ruturas de serviços e uma maior fuga para o setor privado.

Em contrapartida, a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) concorda com a necessidade de regulação, mas defende que o foco deveria estar mais em incentivos à contratação do que em proibições. A ministra anunciou que irá reunir-se com os sindicatos e a Ordem dos Médicos nas próximas semanas para discutir a proposta, que se estenderá posteriormente a enfermeiros e outros profissionais, numa tentativa de reformar um modelo que se tornou central para o funcionamento de muitas urgências, mas que é financeiramente oneroso e cria desigualdades salariais.