Contudo, o parto era iminente e a bebé, Matilde, não esperou pela chegada à capital.

O nascimento ocorreu na berma da A1, assistido pela equipa de bombeiros, Lúcia Moreira e António Pedro, com o apoio da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Vila Franca de Xira. Felizmente, mãe e filha ficaram bem de saúde.

Este incidente é um dos quase 50 partos ocorridos em ambulâncias em 2025, um número que já duplica o total registado em todo o ano de 2024. O caso de Matilde tornou-se um símbolo da crise que afeta as maternidades do SNS, ilustrando como os encerramentos de serviços de proximidade colocam grávidas e recém-nascidos em situações de vulnerabilidade e risco acrescido, transformando o que deveria ser um momento seguro num evento de emergência na berma de uma autoestrada.