A presidente da Câmara de Portalegre, Fermelinda Carvalho, reagiu firmemente, lamentando que a situação não seja nova e exigindo que "a VMER esteja em funcionamento 100% do tempo". Em resposta à crise, a Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estabeleceram medidas de contingência, como a colocação de uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV), operada por enfermeiros, para colmatar a ausência de médico na VMER durante os períodos mais críticos. Adicionalmente, o INEM comprometeu-se a disponibilizar mais vagas para a formação de profissionais e a colaborar na relocalização temporária de meios. Contudo, estas soluções são vistas como temporárias para um problema que a ULS descreve como "estrutural e prolongado", resultante da dependência de prestadores externos com "custos elevados e sem garantia de continuidade".