O parto ocorreu na madrugada de segunda-feira, na cidade de Coimbra, a poucos minutos de chegar à Maternidade Dr. Daniel de Matos. A mulher, que já se encontrava em trabalho de parto, não conseguiu chegar a tempo à unidade de saúde. O nascimento foi assistido pelos tripulantes de uma ambulância de socorro dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo, que receberam posteriormente o apoio da viatura médica do hospital de Aveiro. Tanto a mãe como a recém-nascida foram reportadas como estando bem de saúde.
Este evento insere-se num contexto mais vasto de constrangimentos nas urgências de obstetrícia a nível nacional, que tem levado a um aumento de partos fora de ambiente hospitalar. O diretor-executivo do SNS, Álvaro Almeida, admitiu um "aumento ligeiro" de partos em ambulâncias, com mais seis casos registados este ano em comparação com o ano anterior, mas defendeu que estas situações "não estão diretamente relacionadas com o encerramento de urgências", argumentando que o número de encerramentos foi menor. No entanto, o caso de Aveiro demonstra uma ligação direta entre o fecho de um serviço e a necessidade de transportar uma parturiente para um hospital distante, com os riscos inerentes.














