Felizmente, tanto a mãe como a bebé ficaram “bem de saúde”.

Este incidente não é um caso isolado e insere-se numa crise mais vasta de constrangimentos nas urgências de obstetrícia em todo o país. O diretor-executivo do SNS, Álvaro Almeida, admitiu um “aumento ligeiro do número de partos fora do domicílio e dos hospitais”, embora defendendo que estes casos “não estão diretamente relacionados com o encerramento de urgências”. No entanto, o caso de Aveiro demonstra uma ligação causal clara entre o fecho do serviço e a necessidade de um transporte de emergência que culminou num parto extra-hospitalar, realçando a vulnerabilidade das grávidas e a pressão sobre as equipas de emergência quando as unidades de saúde locais não conseguem dar resposta.