Segundo o relato da mãe, o bebé, que horas antes tinha tido alta da urgência pediátrica do Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, apresentou um agravamento do seu estado clínico.
Ao regressar ao Serviço de Atendimento Complementar (SAC) de Idanha-a-Nova, o atendimento terá sido recusado por estar “perto da hora de fecho da unidade”.
A criança acabou por sofrer uma paragem cardiorrespiratória e falecer no local.
Esta versão é, no entanto, contrariada pela Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco e pelos Bombeiros de Idanha-a-Nova. Fonte oficial da ULS garantiu que a médica de serviço “atendeu a criança assim que esta deu entrada e acionou o INEM, tendo iniciado de imediato manobras de reanimação”. O comandante dos bombeiros corroborou esta informação, afirmando que, à chegada da sua equipa, a médica e um enfermeiro já se encontravam a realizar as manobras.
O INEM confirmou ter recebido a chamada do centro de saúde a pedir apoio para a situação, tendo ativado uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).
Apesar dos esforços, “o bebé não recuperou”.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, lamentou “profundamente” o caso e afirmou querer saber “exatamente e rapidamente o que se passou”, confirmando a abertura de inquéritos pela ULS e pela Direção Executiva do SNS.














