A situação expôs a vulnerabilidade dos sistemas de saúde digitais e gerou preocupação entre os profissionais. O problema, detetado a 1 de setembro numa falha de um equipamento, dificultou o acesso aos processos clínicos dos utentes, o que levou à imediata ativação do plano de contingência. Consequentemente, foi solicitado ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) o "reencaminhamento dos doentes não críticos para os serviços de urgência de outras unidades hospitalares". A Unidade Local de Saúde (ULS) de Loures-Odivelas informou que, para além do desvio de doentes, foi necessário adiar consultas e cirurgias programadas para garantir a segurança dos utentes. Apesar dos constrangimentos, a administração garantiu que os "Serviços de Urgência Geral, Pediátrica e de Ginecologia e Obstetrícia" se mantiveram em funcionamento, assim como a assistência a doentes críticos e internados.

A resolução do problema foi faseada, com as equipas técnicas a trabalharem "de forma ininterrupta para a resolução da falha informática".

A ULS salientou "a complexidade dos processos de recuperação de sistemas na saúde, pela necessidade de realização de um conjunto de ações que são incontornáveis à preservação e integração dos dados".

A unidade hospitalar assegurou que toda a atividade não realizada seria reagendada em vagas prioritárias, minimizando o impacto nos utentes.