A administração justifica a decisão com a elevada afluência de doentes complexos e a redução da equipa clínica disponível.

A Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC) informou que, entre 5 e 8 de setembro, o serviço receberia apenas "novas admissões de doentes encaminhados pelo CODU/INEM, por outros médicos ou através do SNS 24".

Esta não foi uma situação isolada; em agosto, o HESE já tinha apresentado constrangimentos semelhantes durante vários dias.

A causa apontada é dupla: por um lado, uma "elevada afluência de doentes com quadros clínicos complexos e necessidade de internamento" e, por outro, "uma redução da equipa disponível".

Perante esta limitação, a ULSAC apelou à população para que, antes de se deslocar ao hospital, contacte a Linha SNS 24 para garantir o encaminhamento adequado.

Como alternativas, foram indicados os serviços de urgência 24 horas nos centros de saúde de Vendas Novas, Montemor-o-Novo e Estremoz. A situação no HESE reflete uma pressão sistémica sobre os hospitais regionais, que lutam para gerir picos de procura com recursos humanos limitados, resultando em medidas de contingência que restringem o acesso direto dos cidadãos aos cuidados de urgência e sobrecarregam as alternativas existentes.