A situação tornou-se crítica após a morte de um homem de 56 anos em Marvão, que sofreu uma paragem cardiorrespiratória num momento em que a VMER não estava disponível. Em resposta, a ULS e o INEM acordaram a colocação de uma ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de exceção nos períodos em que a VMER estivesse inoperacional, uma solução que, no entanto, não inclui um médico. A presidente da Câmara de Portalegre, Fermelinda Carvalho, reagiu firmemente, afirmando que a inoperacionalidade de 10% do tempo "não pode ser" e exigindo que "a VMER esteja em funcionamento 100% do tempo".

A autarca reivindicou a contratação de mais médicos e sugeriu que, na sua ausência, a viatura pudesse sair apenas com enfermeiros. Este caso expõe as consequências fatais da falta de recursos médicos na emergência pré-hospitalar e a pressão sobre as autarquias e unidades de saúde locais para encontrarem soluções que garantam a segurança da população.