O trágico evento ocorreu a 22 de agosto.

Segundo o relato da mãe, após ter tido alta do Hospital Amato Lusitano em Castelo Branco, o estado do bebé agravou-se.

Ao regressar ao centro de saúde local, o atendimento terá sido recusado.

A criança acabou por falecer à porta da unidade.

Em contraste, a Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco e os bombeiros locais asseguraram que o bebé foi atendido de imediato pela médica de serviço, que iniciou manobras de reanimação antes da chegada do INEM. O INEM confirmou ter recebido uma chamada do centro de saúde a pedir apoio para a situação.

A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, lamentou "profundamente" o caso e afirmou querer "saber o mais depressa possível exatamente o que é que se passou".

O caso desencadeou a abertura de múltiplos inquéritos: um pela própria ULS, outro pelo Ministério Público de Castelo Branco, e a família, através do seu advogado, anunciou que irá consultar o processo para avaliar os próximos passos. A discrepância entre as versões e a gravidade do desfecho colocaram em foco os procedimentos de atendimento de urgência pediátrica na região.