No entanto, os acionamentos destes meios totalizaram apenas 127.290, deixando 20.961 situações sem a intervenção mais especializada.

Estes doentes terão sido assistidos por ambulâncias com técnicos de menor formação.

A discrepância entre ocorrências críticas e a resposta adequada tem vindo a aumentar desde 2022.

O documento expõe também que o INEM funcionou com menos 709 trabalhadores do que os previstos no seu mapa de pessoal, sendo a falta de técnicos de emergência a mais premente (faltam 501). A ANTEM classificou os dados como "alarmantes", defendendo uma "reforma profunda no modelo" de emergência médica. Em resposta, a associação apresentou queixa em Bruxelas, argumentando que Portugal não cumpre a legislação europeia no que diz respeito à formação e competências dos profissionais de emergência médica.