Estamos sim a estudar a rede de referenciação das urgências para garantir a segurança às grávidas e aos bebés”. Ana Paula Martins reconheceu a existência de “encerramentos contínuos de quatro a seis urgências” em todo o país, particularmente em Lisboa e Vale do Tejo, devido à insuficiência de médicos para garantir as escalas.
Esta situação, afirmou, “não nos descansa, não nos pode descansar sobretudo na obstetrícia”.
A ministra sublinhou que a solução passa por “partilhar recursos” e que qualquer decisão será baseada em estudos de peritos, em diálogo com os profissionais e os autarcas, tendo como “linha vermelha” a segurança da grávida e do bebé. O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, saudou a garantia da ministra, considerando-a “a palavra que estávamos à espera”, mas insistiu na necessidade de reabrir as urgências obstétricas e pediátricas do hospital durante a noite e ao fim de semana, um tema que os autarcas da região pretendem discutir em breve com a tutela.













