A avaria obrigou a unidade hospitalar a ativar o seu plano de contingência.

Sem acesso aos processos clínicos digitais, muitos atos médicos tornaram-se impossíveis ou mais arriscados.

Vários utentes queixaram-se dos tempos de espera, com relatos de mais de 12 horas para receber atendimento na urgência. A situação levou ao reencaminhamento de doentes não críticos para outros hospitais e ao adiamento de cirurgias e consultas programadas. O Conselho de Administração da ULS Loures-Odivelas informou que os serviços de urgência (Geral, Pediátrica e Obstetrícia) e a assistência a doentes críticos e internados foram sempre garantidos, ainda que com constrangimentos. A reposição dos sistemas foi feita de forma faseada, com a previsão de normalização total ao longo da semana e o compromisso de reagendar “em vagas prioritárias” todos os atos médicos adiados. A situação de caos levou os sindicatos a aconselhar os profissionais a pedirem escusa de responsabilidade, devido ao risco acrescido de erro clínico.