Os hospitais de São José, Santa Maria e São Francisco Xavier foram os principais recetores dos feridos.
A situação mais crítica verificou-se em Santa Maria, onde a urgência de ortopedia estava oficialmente encerrada. No entanto, a unidade funcionou “de forma regular” porque cerca de 10 médicos da especialidade “se apresentaram prontamente ao serviço” de forma voluntária. A Ordem dos Médicos elogiou esta “resposta exemplar” e a “capacidade de mobilização voluntária”.
O INEM também considerou que não houve “qualquer lacuna a nível de meios ou recursos humanos”.
Para acelerar a identificação das vítimas, o Instituto de Medicina Legal ativou a sua equipa de desastres de massa, recebendo reforços de Coimbra e Porto para concluir as autópsias em tempo recorde. Embora a resposta global tenha sido elogiada pela sua eficácia e pelo altruísmo dos profissionais, o encerramento de um serviço de trauma crucial no momento de uma catástrofe levantou questões sobre a resiliência e a prontidão da rede hospitalar de Lisboa para lidar com acidentes de grande escala.













