A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, foi chamada a prestar explicações no parlamento.
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, criticou duramente a ministra, afirmando que esta “tem que vir dar explicações” e que o seu partido a chamaria ao parlamento, embora “sem enormes esperanças de que ela seja capaz de resolver qualquer coisa, porque já percebemos que ela é mais da retórica política do que das soluções no terreno”. Do lado do Bloco de Esquerda, o dirigente Fabian Figueiredo considerou “bastante elucidativo e representativo da política deste Governo o facto de a única urgência na margem sul ter fechado no dia em que o Governo assinalou 100 dias da sua governação”. Figueiredo acusou o executivo de passar “100 dias a degradar o Serviço Nacional de Saúde, 100 dias de encerramento das urgências”. Ambos os partidos recordaram que o atual Governo prometeu resolver os problemas do SNS, mas que, na sua ótica, a situação piorou, com o aumento do número de utentes sem médico de família e a crescente incerteza nos serviços de urgência. A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) também se juntou às críticas, acusando o Governo de fazer “propaganda eleitoralista” e garantindo que, enquanto não houver negociação com os médicos, a situação irá manter-se.













