A situação deixou toda a Península de Setúbal sem qualquer resposta nesta especialidade, forçando o encaminhamento de todas as grávidas para unidades hospitalares em Lisboa. A Ordem dos Médicos, através do seu bastonário Carlos Cortes, classificou o sucedido como uma “falha de planeamento grave” da Direção Executiva do SNS (DE-SNS), argumentando que deveria existir um “plano de reserva” para uma área com dificuldades tão conhecidas. As comissões de utentes e autarcas, como Inês de Medeiros de Almada, expressaram profunda preocupação, criticando o Governo por abandonar planos anteriores e por falhar nas promessas feitas.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, descreveu a situação como uma “escandalosa intermitência de urgências abertas e urgências fechadas” que põe vidas em risco.