Na missiva, divulgada pelo jornal Público, os médicos defendem que a Direção Executiva do SNS e as ULS têm demonstrado uma “chocante incompetência” na gestão destes serviços.

Como alternativa, propõem a criação de uma comissão de coordenação das urgências que fique na dependência direta da ministra Ana Paula Martins. Para resolver a carência de profissionais, o movimento recupera propostas do relatório da Ordem dos Médicos de 2022, sugerindo um pacote de incentivos que inclui progressões mais rápidas na carreira, majoração salarial sobre horas extraordinárias, benefícios fiscais e o envolvimento das autarquias na disponibilização de alojamento. Uma das propostas centrais é o alargamento destes incentivos aos médicos internos que realizam a sua formação em zonas ou especialidades carenciadas, argumentando que uma política de fixação terá mais sucesso se começar durante o período formativo.

O Ministério da Saúde confirmou a receção da carta e manifestou-se “permanentemente disponível para dialogar com os profissionais do SNS”.