A situação no hospital foi descrita como alarmante, com a unidade a recorrer a médicos tarefeiros para cobrir as falhas nas escalas e dias em que não haveria nenhum médico no serviço.

Este cenário gerou preocupação entre os autarcas dos cinco municípios servidos pela Unidade Local de Saúde Estuário do Tejo.

Em resposta, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, assegurou que a maternidade não vai fechar. “Não vamos fechar a maternidade.

Estamos sim a estudar a rede de referenciação das urgências para garantir a segurança às grávidas e aos bebés”, afirmou a ministra.

Durante a inauguração do novo Campus de Saúde da Misericórdia de Vila Franca de Xira, Ana Paula Martins reconheceu a degradação dos serviços no hospital desde o fim da Parceria Público-Privada (PPP) e prometeu o regresso de uma PPP para gerir a unidade, considerando-a uma prioridade na agenda política.