Segundo a governante, para assegurar a abertura das 39 urgências do país seriam necessárias “mais de um milhão de horas anuais de trabalho médico”. Para a Península de Setúbal, seriam precisos mais 30 especialistas só para manter abertas as urgências de Almada e Setúbal. A implementação deste modelo regional exigirá, segundo a ministra, a negociação de um “modelo de contratação com mais compromissos” e “suplementos remuneratórios associados à mobilidade destes profissionais”. A longo prazo, o Governo planeia lançar em 2026 um concurso para o projeto de um novo Centro Materno-Infantil na Península de Setúbal, a ser construído no perímetro do Hospital Garcia de Orta, uma obra que poderá estender-se para além da atual legislatura.