O que vem na imprensa não é verdade”.

Ana Paula Martins explicou que o Governo está a preparar um diploma, que terá de ser promulgado e negociado com as estruturas sindicais, para enquadrar as deslocações de equipas. Este diploma, segundo a ministra, abrangerá não só médicos, mas também enfermeiros e técnicos de saúde, e visa “minimizar o impacto que as deslocações possam ter”, além de “estimular um pouco este trabalho de equipa”. Reconheceu que os profissionais nunca foram compensados por estas deslocações, indicando que o novo regime estudará formas de o fazer. Ana Paula Martins reiterou que as urgências regionais são “absolutamente determinantes” para garantir cuidados à população, mas sublinhou que o modelo terá de ser diferente. “Já vínhamos sentindo há muito tempo a falta de recursos humanos”, afirmou, acrescentando que a reorganização é essencial para não sobrecarregar os serviços com horas extraordinárias, “que é o que se faz hoje para ter os serviços abertos”. A ministra garantiu que as reformas, já estudadas há muito, irão prosseguir, ponderando sempre as diferenças regionais e os seus impactos.