A proposta, elaborada pela Comissão Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, foi entregue ao Ministério da Saúde e identifica as unidades mais vulneráveis. Na Península de Setúbal, a região mais crítica, o plano prevê o encerramento da urgência obstétrica do Hospital do Barreiro, com as suas equipas a serem deslocadas para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, que passará a funcionar como urgência regional permanente. O Hospital de Setúbal atuará como unidade de apoio, recebendo casos referenciados.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, negou a existência de um despacho para forçar a mobilidade, garantindo que o diploma será negociado com os sindicatos.
O plano contempla ainda a alternância de equipas entre hospitais como Loures e Vila Franca de Xira, Leiria e Caldas da Rainha, e Santarém e Abrantes. O coordenador do grupo de peritos, Alberto Caldas Afonso, defendeu a necessidade de adequar a resposta em Castelo Branco e Guarda e aumentar o número de obstetras em Portalegre.
No Médio Tejo, a proposta vai mais longe, sugerindo uma reestruturação profunda, pois “a obstetrícia está em Abrantes e a pediatria e a neonatologia em Torres Novas.
Isto não faz sentido e não pode continuar”.














