O coordenador do grupo, Alberto Caldas Afonso, declarou ao jornal Expresso que a atual configuração, com “a obstetrícia em Abrantes e a pediatria e a neonatologia em Torres Novas”, “não faz sentido e não pode continuar”.

Esta afirmação foi interpretada pelos utentes como uma ameaça direta à continuidade destes serviços essenciais.

Em resposta, a CUSMT anunciou um conjunto de ações de protesto, incluindo o lançamento de um abaixo-assinado para exigir o funcionamento permanente de ambas as valências, esperando recolher “muitos milhares de assinaturas”. A comissão solicitou também reuniões urgentes com o conselho de administração da ULSMT e com a Ministra da Saúde para obter esclarecimentos. A ULSMT serve uma população de cerca de 170 mil utentes de onze concelhos dos distritos de Santarém e Castelo Branco, um território vasto onde a proximidade dos cuidados de saúde é considerada vital.