Este incidente obrigou ao desvio da grávida para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, que nesse dia se tornou a única opção disponível em toda a Península de Setúbal. A informação do portal do SNS, citada em vários artigos, confirmou que a indisponibilidade de serviços se estendia a Setúbal e a Aveiro, ilustrando a dificuldade em assegurar as escalas médicas necessárias para manter estes serviços essenciais em funcionamento contínuo.

A falta de profissionais de saúde, especialmente médicos especialistas, é a principal causa apontada para estes encerramentos recorrentes, que obrigam utentes a percorrer distâncias cada vez maiores para aceder a cuidados urgentes, aumentando os riscos para mães e bebés. A situação coloca em evidência a necessidade de uma estratégia nacional para a contratação e retenção de médicos no SNS, bem como a urgência de reorganizar a rede de urgências para garantir uma cobertura mínima e segura em todo o território.