A reação da comunidade foi imediata e organizada.

A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) classificou a medida como um "retrocesso inaceitável" e lançou uma petição pública online que, em menos de uma semana, recolheu mais de quatro mil assinaturas. A comissão está também a promover um abaixo-assinado em formato físico e agendou uma reunião com o conselho de administração da ULS do Médio Tejo para o dia 14 de outubro, além de ter solicitado uma audiência com a Ministra da Saúde. A mobilização estendeu-se à esfera política, com os deputados do Partido Socialista eleitos pelo distrito de Santarém, Hugo Costa e Marcos Perestrello, a questionarem formalmente a ministra sobre os planos do Governo, rejeitando qualquer cenário de encerramento. A contestação reflete o receio de perda de cuidados de proximidade numa região que serve cerca de 170 mil utentes, onde a distância entre hospitais já é um desafio.