Os manifestantes alertam que o hospital de Almada já enfrenta constrangimentos para servir a sua própria população e que a centralização resultaria num "caos".

A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo e Sá, presente no protesto, considerou que "não é suposto encerrarem serviços" e que a solução passa por criar condições dignas para fixar médicos no SNS.

A deputada do PCP, Paula Santos, reforçou que a medida prejudica as grávidas e pode levar mais profissionais a abandonar o SNS.

Em resposta, a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, defendeu no parlamento a criação de uma urgência regional, explicando que o modelo exigiria sete equipas completas no Garcia de Orta e o apoio do Hospital de Setúbal para casos referenciados, mas a falta de diálogo com os autarcas da região tem sido um ponto de forte crítica.