Em resposta a estas falhas, o INEM anunciou a criação de uma "Unidade Flexível de Apuramento dos Subsídios aos Parceiros" para verificar os serviços prestados e monitorizar os pagamentos. Casos específicos de falhas no atendimento, como a não resposta a chamadas da PSP em Beja após um acidente e a recusa de envio de ambulância a um idoso em Coimbra que veio a falecer, ilustram as consequências práticas destas debilidades sistémicas.
Auditoria da IGF Revela Graves Falhas de Gestão e Controlo no INEM
Uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) detetou mais de 75 mil documentos por validar relativos a pagamentos a bombeiros e Cruz Vermelha, apontando para falta de transparência, risco de duplo financiamento e falhas operacionais. A auditoria, que analisou o período entre 2021 e 2024, revelou "fragilidades relevantes" no processo de conferência dos subsídios pagos aos parceiros do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM). Dos 75.492 verbetes pendentes, alguns datam de 2022. A IGF alertou para a ausência de mecanismos de comunicação com outras entidades que também financiam estas organizações, o que cria um "risco de duplo financiamento e sobreposição de apoios financeiros". A investigação também detetou falhas operacionais significativas, com mais de 2.000 recusas de acionamento de meios e 18.000 casos de inoperacionalidade em 2023 e 2024, situações para as quais os protocolos não previam penalizações. Outro relatório apontou que o INEM é acionado, em média, 477 vezes por dia para situações que não necessitavam de socorro, sendo que apenas 10% das situações são emergências reais.



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