Os Bombeiros Voluntários da Moita, por exemplo, reportaram ter assistido a 15 partos em ambulâncias apenas este ano, com um dos nascimentos a ocorrer numa área de serviço da A33.
Outro caso relatado descreve um bebé que nasceu no IC21, antes das portagens, a caminho de Almada.
A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reconheceu a gravidade do problema, referindo numa audição parlamentar que foram registados cerca de 150 partos em ambiente extra-hospitalar durante o ano, incluindo em ambulâncias, na rua ou em casa.
Embora o INEM e o diretor-executivo do SNS, Álvaro Almeida, argumentem que estes partos sempre ocorreram e que o aumento não está diretamente ligado aos encerramentos, a correlação temporal com os constrangimentos nas urgências é inegável para as equipas de socorro e para a população. Estes eventos sublinham a urgência de encontrar soluções para a rede de maternidades, uma vez que o transporte de emergência, embora realizado por profissionais competentes, não substitui a segurança de um bloco de partos devidamente equipado.













