O coordenador do grupo de peritos, Alberto Caldas Afonso, foi citado como afirmando que a atual divisão de serviços — Obstetrícia em Abrantes e Pediatria/Neonatologia em Torres Novas — “não faz sentido e não pode continuar”. Esta perspetiva de centralização ou encerramento motivou uma reação imediata da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT), que lançou uma petição pública online e um abaixo-assinado em formato físico, que em poucos dias recolheu milhares de assinaturas. A CUSMT, que recorda ter travado intenções semelhantes em 2006 e 2014, classificou o plano como um “atentado à saúde materno-infantil” e apelou à mobilização de toda a comunidade.
O PS, através dos seus deputados eleitos pelo círculo de Santarém, também já questionou formalmente a Ministra da Saúde sobre as suas intenções, rejeitando qualquer encerramento. A CDU local exigiu igualmente medidas para garantir o funcionamento regular dos serviços, denunciando os “sucessivos encerramentos” que já afetam as maternidades de Abrantes e Santarém.













