Os Bombeiros Voluntários da Moita, por exemplo, assistiram a 15 partos em ambulâncias apenas este ano, um número que, segundo o comandante Pedro Ferreira, “aumentou substancialmente”.

Numa das ocorrências, o parto de uma bebé chamada Nariel ocorreu numa área de serviço da A33, com a corporação a partilhar nas redes sociais a mensagem: “A vida não espera”.

Estes incidentes levaram a que, em 2025, o número de partos em ambulâncias a nível nacional já tenha ultrapassado o total registado nos três anos anteriores. Em resposta a esta crise, o Governo anunciou a intenção de criar uma urgência regional de obstetrícia na Península de Setúbal, centralizando a resposta no Hospital Garcia de Orta, que funcionaria em permanência, enquanto o de Setúbal receberia casos referenciados pelo SNS 24 e INEM.