O SEP denunciou a situação, acusando o Governo de impedir as contratações para “entregar a gestão a uma PPP [parceria público-privada]”. A Comissão de Utentes da ULS de Braga considerou a decisão “inadmissível”, afirmando que esta degrada as condições de trabalho e atendimento. Em resposta, o Conselho de Administração da ULS de Braga negou ter recebido qualquer diretriz da tutela, justificando a decisão com a necessidade de uma “reavaliação rigorosa dos custos”. Após uma reunião de emergência com o SEP, a administração recuou e prometeu contratar novamente os profissionais no prazo de 15 dias, caso estes assim o desejassem.

O grupo parlamentar do PCP questionou o Governo sobre os motivos da não renovação e se a intenção seria tornar a unidade “mais rentável para o grupo privado” que a viesse a explorar.