O pai da criança denuncia “total negligência”, afirmando que a família pediu ajuda repetidamente sem obter resposta atempada, enquanto a administração do hospital afasta a hipótese de negligência.
O incidente ocorreu no sábado, 4 de outubro, quando a mãe regressou ao hospital pela segunda vez, já em trabalho de parto avançado.
Segundo o pai, Frederico Fernandes, a família tinha sido mandada para casa horas antes, com a indicação de que o parto não era iminente.
No regresso, enquanto a mãe fazia a admissão na receção, o parto precipitou-se.
“A não ser que o Levi tenha levitado, ele infelizmente caiu e fui eu que peguei nele do chão”, declarou o pai, acrescentando que o bebé teve de realizar exames para despistar hemorragias. A diretora clínica da ULS Gaia/Espinho, Ana Margarida Fernandes, garantiu que o bebé “está bem” e que a equipa médica agiu de forma “célere e rápida”, prestando assistência imediata na sala de emergência contígua à receção. A responsável negou que houvesse testemunhas da queda e afirmou que a equipa médica está “de consciência tranquila”. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, manifestou “grande consternação” com o caso e, embora tenha pedido uma averiguação, criticou o excesso de inquéritos, afirmando que o que se pretende é que “o Serviço Nacional de Saúde funcione e funcione bem”.













