Esta recomendação, embora pragmática, transfere para o utente a responsabilidade de navegar um sistema fragmentado e imprevisível, podendo gerar ansiedade e atrasos no acesso a cuidados urgentes.

O encerramento em Aveiro, mesmo que por apenas 24 horas, tem implicações diretas na segurança das grávidas e outras utentes da região, que se veem forçadas a procurar alternativas em unidades potencialmente mais distantes e sobrecarregadas.

A reabertura no dia seguinte não apaga a vulnerabilidade exposta, levantando questões sobre a sustentabilidade do modelo atual e a capacidade do Estado para garantir uma cobertura contínua e segura em áreas tão críticas como a saúde materno-infantil.