A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) classificou a proposta como “prejudicial para a população”, sendo um dos motivos centrais para a convocatória de greve nacional.
Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM, alertou que a medida “vai deixar grávidas e recém-nascidos sem cuidados de proximidade” numa região com cerca de um milhão de habitantes.
A dirigente sindical sublinhou a diferença entre uma “urgência regional” e uma “urgência metropolitana”, notando que, ao contrário do Porto, as distâncias entre hospitais na Margem Sul são consideráveis.
A polémica adensou-se com a aparente irritação da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, perante a insistência dos jornalistas sobre o tema, respondendo que “a pergunta é sempre a mesma”.
A contestação ao plano evidencia o choque entre uma lógica de gestão centralizadora e as necessidades de acesso e segurança das populações locais.














