A proposta para os médicos foi discutida em reunião com os sindicatos, que, no entanto, manifestaram ceticismo.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) considerou o valor de 500 euros “manifestamente insuficiente”, dadas as dificuldades de trabalhar em hospitais desconhecidos. Para os enfermeiros, o suplemento de 360 euros poderia ser majorado em 10% caso o serviço se mantivesse em funcionamento durante todo o mês.

Estas propostas são vistas pelos sindicatos como uma solução temporária e paliativa, que não resolve o problema estrutural da falta de atratividade da carreira no SNS. A FNAM, por seu lado, criticou a falta de propostas concretas sobre salários e condições de trabalho dignas, que considera serem as únicas medidas capazes de fixar médicos no serviço público.