Segundo os artigos, este plano considera que a atual distribuição de serviços, com a obstetrícia em Abrantes e a pediatria e neonatologia em Torres Novas, “não faz sentido e não pode continuar”.

A CUSMT alerta para os “graves prejuízos humanos, sociais e de coesão territorial” que o fecho destes serviços acarretaria, sublinhando a sua importância vital.

A Urgência Pediátrica de Torres Novas, por exemplo, funcionou ininterruptamente e realizou mais de 29 mil atendimentos em 2024, uma média superior a 80 por dia. A Maternidade de Abrantes, apesar da escassez de especialistas, registou um aumento no número de partos e encerrou apenas um dia em agosto.

Manuel José Soares, porta-voz da CUSMT, descreve a adesão ao abaixo-assinado como “surpreendente”, demonstrando a “indignação generalizada” da população.

Perante a ausência de um desmentido oficial por parte das entidades responsáveis, a comissão de utentes planeia entregar o abaixo-assinado no Ministério da Saúde e solicitar reuniões com a Ordem dos Médicos, sindicatos e grupos parlamentares, apelando a uma ação coordenada para garantir o funcionamento permanente dos serviços.