A presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, criticou duramente as propostas do Governo, nomeadamente o plano de concentração de serviços de urgência a nível regional, que, segundo a sindicalista, “vai deixar grávidas e recém-nascidos sem cuidados de proximidade”. A FNAM aponta o exemplo da Margem Sul, onde o encerramento das urgências de obstetrícia do Barreiro e de Setúbal obrigará as utentes a percorrer longas distâncias até Almada. O sindicato acusa o Ministério da Saúde de falta de boa-fé negocial, por não ter enviado previamente a ordem de trabalhos ou as propostas de diploma legislativo. A greve visa exigir a valorização da carreira médica, a reposição de condições salariais justas e a implementação de medidas que garantam a qualidade e segurança dos cuidados no Serviço Nacional de Saúde (SNS), num contexto de crise crescente.