Esta dificuldade em atrair e reter profissionais é uma das principais causas para os constrangimentos sentidos nos serviços de urgência em todo o país. A situação é igualmente preocupante na área da Medicina Geral e Familiar, onde um concurso nacional em maio, com 585 vagas, resultou na contratação de apenas 213 novos médicos de família, correspondendo a uma taxa de colocação de cerca de 35%.
Embora a ACSS note uma ligeira melhoria face a anos anteriores (32% em 2023 e 28% em 2024), os números continuam a ser insuficientes para as necessidades da população.
No total da primeira época de concursos, foram contratados 1.031 médicos recém-especialistas para as três áreas (hospitalar, medicina geral e familiar e saúde pública), o que representa uma taxa de retenção de 81% dos médicos que terminaram a especialidade este ano. A Ordem dos Médicos e os sindicatos alertam que a falta de atratividade da carreira no SNS, a ausência de valorização salarial e as más condições de trabalho continuam a afastar os profissionais do setor público.














