A contestação baseia-se na importância vital destes serviços para a região.
A urgência pediátrica de Torres Novas, por exemplo, funciona ininterruptamente e realizou mais de 29 mil atendimentos em 2024, uma média superior a 80 por dia. Por sua vez, a maternidade de Abrantes, apesar das dificuldades de recursos humanos, tem registado um aumento no número de partos e encerrou apenas um dia num passado recente. Os utentes e autarcas locais argumentam que o encerramento destes serviços representaria um retrocesso inaceitável, com “graves prejuízos humanos, sociais e de coesão territorial”.
A mobilização popular é descrita como “surpreendente” e reflete a “indignação generalizada” perante a perspetiva de perda de cuidados de saúde essenciais e de proximidade, obrigando as populações a deslocações mais longas para obterem assistência médica urgente para grávidas e crianças.













