A ocorrência destes partos em condições não ideais representa um grave risco clínico, tanto para a mãe como para o bebé, e evidencia o custo humano da falta de planeamento e da incapacidade do SNS em garantir uma rede de cuidados materno-infantis segura e acessível em todo o território.
Aumento de Partos em Ambulâncias como Consequência Direta dos Encerramentos
O encerramento e os constrangimentos nos serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia estão a ter uma consequência alarmante e perigosa: o aumento do número de partos realizados em ambulâncias. A Península de Setúbal é a região mais afetada, com mais de 30 partos ocorridos fora do ambiente hospitalar até ao final de setembro, ilustrando o risco direto para a segurança de mães e recém-nascidos. A situação é um sintoma visível da “desestabilização dentro do Serviço Nacional de Saúde”, como alertou Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM, que denunciou a ocorrência de “partos nas ruas e nas ambulâncias”. O nascimento de uma bebé, Bruna, a bordo de uma ambulância dos bombeiros da Trafaria, a apenas cinco minutos do Hospital Garcia de Orta, em Almada, tornou-se um caso mediático que expôs a fragilidade do sistema. Estes incidentes ocorrem quando as grávidas são reencaminhadas de uma urgência fechada para outra, ou quando o tempo de transporte se prolonga devido às distâncias acrescidas.



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