Segundo Manuel José Soares, porta-voz da comissão, a adesão foi “surpreendente” e demonstra uma “indignação generalizada”.
A mobilização envolveu cidadãos, trabalhadores e dirigentes locais, que se uniram para defender a continuidade dos serviços.
A CUSMT critica a falta de um desmentido oficial por parte das autoridades de saúde, o que alimenta a incerteza e a preocupação na região.
A comissão argumenta que a concretização do plano teria “graves prejuízos humanos, sociais e de coesão territorial”.
Os utentes destacam que, apesar das dificuldades, os serviços têm mantido a sua atividade.
A urgência pediátrica de Torres Novas, por exemplo, funcionou ininterruptamente e realizou mais de 29 mil atendimentos em 2024. A maternidade de Abrantes, apesar da falta de especialistas, “apenas encerrou um dia em agosto passado” e tem registado um aumento no número de partos. A contestação local evidencia a tensão entre as estratégias de centralização de serviços a nível nacional e a necessidade de garantir o acesso a cuidados de saúde essenciais em territórios de menor densidade populacional.













